segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Pela cultura e pelos bons momentos. Por ter sido algo relevante e relativo a minha felicidade em viver horas ímpares. Por reencontrar, encontrar pessoas e sorrisos, e no meio delas, encontrar um pouco de mim mesma. É algo relativo ao gostinho meio amargo de um tempo que não volta, de uma oportunidade que, talvez, se foi para sempre. Ou não. Ela pode voltar. Literalmente. Ainda se pode viver. Pela boa música, pelo riso frouxo na presença dos amigos, pela bebida gelada, pelo céu bonito da noite anterior é possível construir uma segunda-feira feliz, calminha, singela. Educada. Isso, uma segunda-feira puramente educada e respeitosa com a felicidade.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Bem

As palavras parecem querer fugir, por talvez não saberem expressar tudo que se passa em minha mente neste momento. Talvez eu tenha esperado tanto por alguém que me fizesse sentir mais viva, que hoje, eu me pergunto o que devo fazer. O que fazer para não deixar que tudo isso se desfaça, o que fazer para conseguir deter você em meus braços. E eu sinceramente me pergunto, o que fazer para fazer você feliz. Talvez seja isso. Talvez eu só queira ter alguém para compartilhar os segredos, os sonhos, os medos. Alguém para eu cuidar, e para finalmente, cuidar de mim. O meu sorriso anda sincero, anda querendo dizer a você muito obrigada a todo instante. Eu ando buscando fazer a coisa certa para que você sempre volte no dia seguinte e me faça sorrir mais uma vez. E me desarme, e tire essa proteção que eu criei a tempos atrás para que ninguém conseguisse me fazer sofrer. Você não. Você me deixa vulnerável em 5 minutos, você está caminhando junto comigo. Você está sendo mais do que eu podia esperar daquela noite. Acredite, você está sendo muito mais. E sendo assim, acho que quero caminhar ao seu lado em um dia nublado. Então, você pode tentar vim comigo? Porque eu estou começando a acreditar que por causa de você bate em meu peito, baixinho, quase calado, um coração apaixonado por você.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Right

Acredito na liberdade, no direito. Acredito que tenho direito de crer nas pessoas e isso acarreta na possibilidade de me decepcionar com elas. A questão é que hoje vivo o meu direito de calar e de fingir sorrir. Vivo o direito de pensar que as coisas seriam bem diferentes. E porque não, viver também a angustia da dúvida. Quase nada nessa vida é indubitável. Nesta tarde, escrever está sendo o sinônimo de viver, pois escrevendo sinto uma ínfima alegria por realmente conseguir dissipar uma parte do que sou, do que vive o meu coração. E eu sou essa inconstância entre as alegrias e medos. Eu tento organizar em mim os milhões de planos e expectativas, anseios e assombros que rondam minha mente. Eu planejo, eu rabisco, eu arquiteto. Eu monto meus momentos, eu dramatizo sozinha, eu escrevo um poema, eu falo da canção. Eu me perco aqui e agora. Eu me acho nas minhas palavras, nos meus papéis, nas minhas caixas, nos meus lápis. Eu me acho... Porque é uma hora da tarde, o céu está lindo lá fora e eu preciso seguir. Eu preciso viver.

domingo, 30 de setembro de 2012


Eu hoje joguei tanta coisa fora e vi o meu passado passar por mim. Cartas e fotografias, gente que foi embora. A casa fica bem melhor assim. O céu de Ícaro tem mais poesia que o de Galileu. Relendo os teus bilhetes eu penso no que fiz. Querendo ver o mais distante e sem saber voar. Desprezando as asas que você me deu.
(Herbert Vianna e Tet Tillett)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Dezessete e meio

"Uma pedra no meio do caminho ou apenas um rastro, não importa." (Carlos Drummond de Andrade)
Sinto-me hoje exatamente no meio do caminho. E talvez haja também uma pedra, como disse Drummond. Hoje eu gostaria de me sentir mais preparada para enfrentar as faltas. Os erros e, porque não, as alegrias. Pois, a parte do trajeto que já foi percorrido me trouxe indagações, questionamentos, muitos risos e algumas lágrimas. Eu esperei também. Esperei até mais do que deveria. Entretanto, agora eu tento pensar que a espera não será em vão.
Aos dezessete e meio eu gostaria de sentir mais orgulho de mim mesma. Eu gostaria de agradecer a todos que amo e, principalmente, os que me ensinaram a ser mais madura, a ser mais coerente com o que eu desejo. E pensando bem, revendo meus conceitos e aprendizados dos últimos dias,  vi que sinto, sim, muito orgulho do que sou. Orgulho de ir atrás do que sonhei a anos atrás, de respeitar minha família e tê-la como a base de todos os meus objetivos. Orgulho das amizades que construí ao longo da estrada. Estrada essa que pode ser muito traiçoeira, que me fez fraquejar algumas vezes e que contém pedras com as quais me machuquei. Porém, se tudo isso não houvesse acontecido, o meu itinerário não seria tão cheio de emoções. E disso, não há dúvidas. Eu vivi emoções.
E agora, escrevendo estas palavras, para comemorar sozinha o caminho que já tracei pela vida, vejo o quanto tudo pode ser bom mesmo quando o caos parece predominar. Vejo que é necessário agradecer pela vida, pelo trabalho, pela oportunidade, pelos abraços e pela fortaleza que estou tentando me tornar.
Espero ler essas palavras aos dezoito e ver que a outra metade do caminho foi seguida com muito mais alegria, com muito mais amor e com menos lágrimas. Ver que a outra metade do caminho foi incrivelmente feliz, incrivelmente válida e inteira. E que eu possa me orgulhar, tanto quanto me orgulho hoje, de ser quem sou. Ou pelo menos, daquela que tento ser.

domingo, 9 de setembro de 2012

Você não veio

Você não veio. Eu arrumei os cabelos, a casa e o coração para ser sua. Um pouco mais do que talvez já fui. Eu queria você nesta tarde. Junto comigo, no sofá, na cama. Em qualquer lugar que eu pudesse fazer você sorrir. 
Você não veio. E minha cama ficou do mesmo jeito, o meu vestido está igual a quando eu o vesti. Meu batom está intocado em minha boca porque simplesmente você não estava aqui. 
Você não veio. E eu me chamei de burra, eu tentei entender o que eu tanto faço de errado. Eu fiquei com raiva de você e quis até chorar. Eu não entendo. E sempre acabo fazendo exatamente o contrário do que todos aconselham. Eu sempre espero você. E muitas vezes o que recebo em troca é o vazio e o silencio da casa que deveria ser substituído pela sua voz, pelo seu sussurro, pelo seu cheiro, pela sua mão, pela minha voz pedindo o seu amor.
Então, saiba amor, que eu não gostaria de escrever este texto. Eu só queria um abraço seu. Ou sei lá, que pelo menos você estivesse aqui. Mas você não veio. Fez questão de me dar a solidão como companhia. E hoje, amor, sinto dizer, você não me fez feliz.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

"Chega a ser engraçado o modo como me vejo dependente. Dependente de carinho, de atenção. Em você talvez eu tenha encontrado o refúgio perfeito para tudo que sempre quis. Agora, só necessito aprender a dosar os sentimentos de forma correta. Eu sempre me perco fácil demais em meio ao amor."

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Terça-Feira

As pessoas tendem a recomeçar nas segundas-feiras. Talvez achem que assim, estarão realmente começando algo novo, livre de erros e desistências passadas. Hoje, vou tentar tudo diferente. Vou recomeçar em plena terça-feira, sem muito dinheiro no bolso mas com muito, muito amor no coração e uma fé de que desta vez, tudo vai ser bem diferente. Realmente diferente de tudo que já aconteceu.
Os últimos meses foram de emoções tão distintas, tão opostas, que nem sei como tudo coube dentro de minha cabeça. Não sei como estes sentimentos couberam dentro de meu coração. Hoje eu estou tentando enxergar tudo que aconteceu com muita calma para que nada desande outra vez. Sim, eu estou tentando. Mas agora há algo muito maior que está comigo. Acredite, eu me sinto verdadeiramente mais forte. 
Acho que me apaixonei tantas vezes nos últimos meses, senti tanta saudade e me entreguei. Isso também é verdadeiro. Ainda não sei se foi certo, mais eu estava tentando escapar de algo que dói muito mais. É uma pena que essas fugas nem sempre estajam na direção correta. Porém, é quase sempre assim: vamos tentando acertar o caminho. 
Eu vivi demais. Muito, muito mais do que você pensa. E isso gerou dentro de mim uma certa angustia, um certo receio. Mas hoje não é dia de sentir mais isso. Não é dia de sentir remorso ou nenhum desses sentimentos parecidos. Hoje eu estou muito cheia de esperança para lembrar de erros passados. Aliás, são passado. E a partir do meio dia desta terça-feira, eu decidi viver o presente. Esta dádiva do Pai para mim. E vou pedir muito para que todos os dias eu tenha esse pensamento assim que acordar. O pensamento do viver o presente, de vivê-lo em verdade. Porque vivendo todos os dias com amor eu construirei um lindo futuro, mesmo sem sentir. 
Este não é um dos meus textos mais bonitos, não tem palavras de "amor" para o fulano que quebrou meu coração, não tem palavras de raiva pelo mundo que tantas vezes me feriu. Mas, com certeza, esse é um dos meus textos mais sinceros, feito com um coração que hoje foi limpo com lágrimas. Lágrimas que Alguém enxugou em meio ao silêncio do quarto ou da zuada do caminho. E as levou, para o baú onde coleciona as lágrimas daqueles que choram de verdade, que choram pedindo auxilio. 
Escrevo estas palavras com os olhos limpos, com o coração pulsando calmo dentro do peito, com um agradecimento nos olhos e com energia renovada nos dedos. Renovada para escrever minhas novas alegrias, para acariciar os sentimentos bons, para cuidar de quem eu amo. 
Enfim, uma dor parece ter passado. Algo curou minha alma. E eu vou seguir em frente e buscar uma fé que jamais pensei sentir. Daqui há um tempo eu espero lembrar deste dia com muita clareza e lembrar que ele foi o recomeço, em plana terça-feira. Um recomeço bonito para um coração mais leve e feliz.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Ela tinha o hábito
de ler romances
na rua
na esperança
de ser atropelada
pelo amor
(Sérgio Caetano)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Dezessete


"Com dezessete anos umas brincam com bonecas, que porém não são mais as Barbies que eu tinha. Agora tem as Bratz. Outras leem Winx. Outras já estão na América. Umas têm blogs louquíssimos na Internet, baixam files, têm iPod. Algumas matam os pais. E outras se apaixonam e justamente, fazem amor." (Frederico Moccia)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Aos capitães.

"Ela de longe sorria para Pedro Bala. Não havia nenhuma malícia no seu sorriso. Mas seu olhar era diferente do olhar de irmã que lançava aos outros. Era um doce olhar de noiva, de noiva ingênua e tímida. Talvez mesmo não soubessem que era amor. Apesar de não ser noite de lua, havia um romântico romance no casarão colonial. Ela sorria e baixava os olhos, por vezes piscava com um olho porque pensava que isto era namorar. E seu coração batia rápido quando o olhava. Não sabia que isso era amor. Por fim a lua veio, estendeu sua luz amarela no trapiche. Pedro Bala se deitou na areia e mesmo de olhos fechado via Dora. Sentiu quando ela chegou e deitou a seu lado (...) Mesmo não sabendo que era amor, sentiam que era bom."
Capitães de Areia, Jorge Amado - Página 182.


Guardei esse trecho enquanto lia o livro, durante meus intinerários, apenas para lê-lo novamente ao final e analisar quais sentimentos estariam presentes em meu coração. Eu senti pena de Dona Ester e me perguntei como ela deve ter se sentido ao ver que Sem-Pernas, o seu novo Augusto, a deixara. Eu senti orgulho de Dora por todas as suas ações e o seu amor por Pedro. Lembrei que, uma vez na vida, me senti como o Professor. Mas eu superei, eu vivi. Senti um pouco de inveja de Pirulito e sua total entrega e amor Àquele que nunca os deixou, mesmo em meio a caos do areal. Senti-me cheia de raiva, como um dia, Volta Seca se sentiu. Mas também, senti alegria ao ver o Gato gingar pelas ruas da Bahia com seu jeito malandro e me veio um sorriso no rosto ao lembrar do quanto aqueles meninos sabiam sorrir em meio ao sofrimento.
E me apaixonei. Paixões despertam-me tão facilmente que me sinto, muitas vezes, vulnerável a este sentimento que consome os corações humanos. Eu me apaixonei pelos meninos do trapiche abandonado, pelas ruas da Bahia e pela liberdade que só aqueles meninos souberam viver. Pedro Bala disse, tantas vezes, que a liberdade é como o sol, o bem maior do mundo. E saiba, Pedro, hoje eu estou acreditando nisso. Obrigada, capitães!

domingo, 27 de maio de 2012

Espelho


Estou rodeada de coisas que gosto. Acho mesmo que meu quarto é um reflexo meu. Tudo muito organizado aos olhos de observadores perdidos, mas se você observar muito bem tudo é uma tremenda confusão. Eis os meus sentimentos, os meus sonhos. Há livros espalhados pela cama, pela mesa. Há ideias escritas em qualquer pedaço de papel. Há roupas, há moda, há sonhos perdidos em meio a desenhos. Há uma prancha, um batom e um desejo escondido que alguém note o cabelo arrumado e o batom novo. Eis estes desejos ocultos em meio ao normal do meu ambiente peculiar. Também tem um livro de História e um pensamento muito interessante sobre Democracia. Mas, quem se importa com o pensamento de alguém que nem sabe o que quer ser amanhã?
Eu só sei que em meio a essa bagunça organizada eu estou tentando escapar das pressões lá fora. A áurea externa não está combinando muito comigo hoje. Estou mais pra clean, enquanto tudo lá fora pede um preto severo. Aqui dentro eu me sinto melhor. Mais natural. Mais guerreira. Mais “aquela que faz os outros felizes”. Mais eu mesma.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Na verdade, eu só queria um abraço, alguém dizendo que tudo vai ficar bem e o direito de acordar e não levantar da cama. Fica lá, deixando o tempo passar. Acostumando a dor.

domingo, 6 de maio de 2012

Lacunas

Talvez o meu coração esteja repleto de lacunas. Lacunas daqueles que passaram mas não fizeram questão de ficar. Espaços vazios que tanto ansiaram por um preenchimento sincero. Este não veio. E incomoda sentir um coração fraco pulsar dentro do peito

sábado, 28 de abril de 2012

Só por viver


Os sinceros risos de hoje foram os que me transformaram. O riso de uma amizade inesperada, de um assunto qualquer, de um elogio carinhoso, de um abraço. O riso das boas companhias, dos bons compartilhamentos, das boas idéias. E viva! Ainda existem boas idéias. E boas pessoas. E bons sentimentos. E eu agradeço muito por tudo ser assim, exatamente como é. Se não o fosse, essa não seria eu. Feliz. Só por viver.


domingo, 15 de abril de 2012

Só seu



O meu amor tem um jeito manso que é só seu. E que me deixa louca quando me beija a boca a minha pele toda fica arrepiada. E me beija com calma e fundo até minh'alma se sentir beijada. O meu amor tem um jeito manso que é só seu. Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos com tantos segredos lindos e indecentes. Depois brinca comigo, ri do meu umbigo e me crava os dentes. Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz. Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz.
O meu amor tem um jeito manso que é só seu. Que me deixa maluca, quando me roça a nuca e quase me machuca com a barba mal feita. E de pousar as coxas entre as minhas coxas quando ele se deita. O meu amor tem um jeito manso que é só seu. De me fazer rodeios, de me beijar os seios, me beijar o ventre e me deixar em brasa. Desfruta do meu corpo como se o meu corpo fosse a sua casa.

(Chico Buarque de Hollanda)


domingo, 8 de abril de 2012

Entrelinhas




Necessitei-me fazer palavras. Hoje. Agora. Se não o fizesse talvez ficasse mofina, com uma dor incompreendida no peito. Na mente. No coração. Uma semana, e foram-me ditas tantas palavras. Aqui as procuro absolver, passar ao papel seus significados. Entender o que está nas entrelinhas das minhas paixões, dos meus pecados, das minhas benções, das minhas falhas. Falas, exemplos, caminhos, desatinos. 
Palavras me magoaram, me ensinaram. Algumas, juntamente com melodias puras, me fizeram arrepiar, me fizeram chorar. Fizeram-me sentir viva, ou, sentir menor. Eu senti-me vazia e logo depois cheia, muito cheia de amor. De amor incondicional. Amor de mãe, amor de Deus, amor de amiga. Sons gritantes, silêncios, pássaros e ventos. Ventania, vendaval. O cabelo desalinhou, um sorriso se fez e cá estou. 
Eu vivenciei amor, eu vivenciei a mais pura alegria ao ver um bem-querer sorrir. Eu vivenciei a simples falta de sentimento por quem gerou abandono. Foi intenso, foi válido, foi repleto. Isso! Foi repleto de tudo aquilo que compõem a vida. E enfim, assim como disse Marcelo Camelo: "depois que o mar virou amor, depois que a casa caiu, o vento da paz soprou." Então, a eternidade vai passando. Meio cruel, meio amiga e vai... 
“Caminho em frente pra sentir saudade.”


Santa Idade


Pois é de Deus tudo aquilo que não se pode ter. Ou pode ter? Ser? Ver? Ou melhor, sentir! A semana seguiu seu itinerário festivo e atiçou pensamentos que haviam ficado ocultos no fundo do baú das lembranças. Fez viver. Avivou! Pensamentos estes que me mudaram a vida, o ser e sentido de tudo que se é. Então, que volte as mudanças, se forem para a construção do apogeu. Do meu eu. 
Um mestre lembrou-me que o Senhor diz que “meus pensamentos não são como os vossos pensamentos e vossos caminhos não são como os meus caminhos”. Sendo assim, vi que ás vezes é necessário voltar e lembrar tudo que aquilo que se julgou aprender num passado recente. Se aprendes de verdade não esqueces. Então, se não não foi aprendido antes que o seja agora. Mas que se  aprenda e viva! Viva com a sabedoria dos justos e ame como os homens de bem devem amar seus irmãos. As trevas do mundo são os ódios guardados no coração da gente. 
Que nesta idade, que deve ser santa, os frutos colhidos sejam os frutos do espírito, da verdade, do compartilhar. Que ser fiel seja a base de todos os meus pensamentos, do meu universo.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Converse


Que seja breve, que dure. Que traga fantasias, verdades. E até mesmo ilusões. Mas que me traga algo bom, alguma coisa para me fazer viver. Seja calmo, seja rude. Mostre-me mais de você. Abra meus pensamentos, me vire a cabeça. Faça-me mudar de ideia, me faça ser o que sempre quis... Ser de alguém. Ser para alguém. Plante em mim esse sentimento de ser, e eu garanto que jamais arrancarei algo de você que não seja um sorriso. De homem, de menino. Um sorriso meu.


sábado, 18 de fevereiro de 2012

Prolixa

E começou: tímida, quase sem sorrisos, sentadas num certo batente esperando a missa começar. E passou: por momentos de riso, momentos de glória, momentos de erro. E vive: sobrevive e pulsa em nossos corações todos os dias. Ela está ali para fazer-nos lembrar uma da outra, lembrar que ainda estamos vivas.Que nós sonhamos, que somos completas. Começou caladinha e hoje é prolixa. Nossa amizade imitou-me. Passou a tagarelar, assim como eu. Passou a cantar as nossas alegrias conjuntas.Hoje não é dia do amigo, mas é o seu dia. E não existe melhor maneira de desejar-te alguma coisa do que te lembrar do quanto já desejo coisas boas para ti todos os dias. Compartilhamos os dias, as histórias, as canções. Lugares (não bares) e comemorações. E sabes que te desejo muito mais. Muito mais vida, muito mais amor, muito mais sucesso. E sabedoria para guiar teu pequenino coração.Resta dizer, parabéns! Que eu esteja presente nos 19 e nos 91 para abraçá-la e lembrá-la do quanto vale uma amizade assim. É nossa, é unicamente nossa. E seremos felizes com ela pelo resto de nossas vidas, na fila do supermercado, rindo de alguém, rindo para alguém. No teatro, no palco e na plateia. Na vida... Sempre serei sua fã. De prolixa, passou a eterna.
Feliz 19, irmã!  <3


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Me conta


Me conta a sua história. Fala dos seus amores e dos seus desenganos. Conta pra mim seus desejos, o sonho escondido que não realizou. Me conta a sua história. Me fala das promessas que tanto fizeram. Fala da sua tristeza, do quanto chorou e ninguém percebeu. Me conta a sua história. Me fala dos seus erros e deixa que eu enxugue a lágrima num beijo. Eu quero ser apenas aquele que um dia você tanto amou. Me conta a sua história. Encosta no meu ombro, mas venha sem receios, venha sem remorsos. Eu não a quero pura. Eu não a quero santa. Eu quero só você.
(Mauricio Duboc e Carlos Colla)


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Diário

Acordou mais tarde que o habitual e sentiu-se bem por isso. A noite se fora sem sonhos e isso era bom. Nada a pertubou. O dia havia começado bem. E ergueu os olhos aos céus, quis agradecer. Arrumou o quarto, pensou na vida. Foi trabalhar e o caminho lhe pareceu repleto de sonhos, de esperança, silenciosamente agradável. A tarde passou sorrindo, brincando, pensando, organizando, querendo... O melhor. Sempre o melhor. Apesar de tudo temos sonhos, isso nos faz mais humanos. Mais nós mesmos. Na volta pra casa nem o trânsito caótico abalou sua paz. Ela estava feliz somente por estar ali, no meio do caos, com uma amiga, ouvindo qualquer coisa no rádio e imaginando mil coisas sobre a vida que corria ao seu redor. Nisso ela é especialista: IMAGINAR... E veio, seguiu. A sua espera em casa havia alguém. Alguém que jamais a abandonava independetemente da situação. E ao chegar perto desse alguém ela sentiu uma paz tamanha. Ela estava em casa, com o anjo que ousa chamar de mãe. E sim, o mundo era bom, era encantador... Mas o melhor de tudo aquilo que o mundo oferece é ter para onde voltar. E ela estava em casa. Um riso por uma coisa qualquer, um banho gelado, um quarto arrumado, a banda favorita no último volume e ela está feliz. Sim, acreditem, ela É feliz. 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Aos meus

Não há combinação de palavras que possa expressar minha gratidão. Gratidão e amor por vocês. Vocês são parte dos meus sonhos e me dão forças para lutar por eles. E acreditem que, se sou capaz de lutar também é por vocês. O amor tende a ser uma resposta para a maioria de nossas perguntas, e na verdade, deve ser mesmo. Deve ser pelo amor que nós ainda estamos aqui. Que nós vivemos um ao lado do outro. 
Eu ouvi dizer, e senti em minha própria pele, que a vida não é fácil mas vi também que tudo é muito melhor se nós estivermos juntos. Se eu tiver vocês ao meu lado. Hoje por um segundo eu me importei por não ter a caixa de entrada do celular repleta de mensagens desejando-me cordiais felicitações para o ano que acabara de chegar. Mas logo depois, eu percebi que quem realmente importava estava ali ao meu lado, se não de corpo presente estava no meu coração e senti-me feliz por isso. Os verdadeiros votos de sucesso e alegria chegaram a mim. Isso não engrandece o ego, mas enche o coração e isso vale muito mais.
Aos meus amores, aos meus amigos, aos meus irmãos. Aos que fazem minha vida ser tão repleta de amor, o meu sincero obrigada.