Necessitei-me fazer palavras. Hoje. Agora. Se não o fizesse
talvez ficasse mofina, com uma dor incompreendida no peito. Na mente. No
coração. Uma semana, e foram-me ditas tantas palavras. Aqui as procuro
absolver, passar ao papel seus significados.
Entender o que está nas entrelinhas das minhas paixões, dos meus pecados, das
minhas benções, das minhas falhas. Falas, exemplos, caminhos, desatinos.
Palavras me magoaram, me ensinaram. Algumas, juntamente com
melodias puras, me fizeram arrepiar, me fizeram chorar. Fizeram-me sentir viva, ou, sentir menor. Eu senti-me vazia e logo depois cheia, muito cheia de amor. De
amor incondicional. Amor de mãe, amor de Deus, amor de amiga. Sons gritantes,
silêncios, pássaros e ventos. Ventania, vendaval. O cabelo desalinhou, um sorriso
se fez e cá estou.
Eu vivenciei amor, eu vivenciei a mais pura alegria ao ver um bem-querer
sorrir. Eu vivenciei a simples falta de sentimento por quem gerou abandono. Foi
intenso, foi válido, foi repleto. Isso! Foi repleto de tudo aquilo que compõem
a vida. E enfim, assim como disse Marcelo Camelo: "depois que o mar virou amor,
depois que a casa caiu, o vento da paz soprou." Então, a eternidade vai passando. Meio cruel, meio amiga e vai...
“Caminho em frente pra sentir saudade.”
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