segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Bem

As palavras parecem querer fugir, por talvez não saberem expressar tudo que se passa em minha mente neste momento. Talvez eu tenha esperado tanto por alguém que me fizesse sentir mais viva, que hoje, eu me pergunto o que devo fazer. O que fazer para não deixar que tudo isso se desfaça, o que fazer para conseguir deter você em meus braços. E eu sinceramente me pergunto, o que fazer para fazer você feliz. Talvez seja isso. Talvez eu só queira ter alguém para compartilhar os segredos, os sonhos, os medos. Alguém para eu cuidar, e para finalmente, cuidar de mim. O meu sorriso anda sincero, anda querendo dizer a você muito obrigada a todo instante. Eu ando buscando fazer a coisa certa para que você sempre volte no dia seguinte e me faça sorrir mais uma vez. E me desarme, e tire essa proteção que eu criei a tempos atrás para que ninguém conseguisse me fazer sofrer. Você não. Você me deixa vulnerável em 5 minutos, você está caminhando junto comigo. Você está sendo mais do que eu podia esperar daquela noite. Acredite, você está sendo muito mais. E sendo assim, acho que quero caminhar ao seu lado em um dia nublado. Então, você pode tentar vim comigo? Porque eu estou começando a acreditar que por causa de você bate em meu peito, baixinho, quase calado, um coração apaixonado por você.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Right

Acredito na liberdade, no direito. Acredito que tenho direito de crer nas pessoas e isso acarreta na possibilidade de me decepcionar com elas. A questão é que hoje vivo o meu direito de calar e de fingir sorrir. Vivo o direito de pensar que as coisas seriam bem diferentes. E porque não, viver também a angustia da dúvida. Quase nada nessa vida é indubitável. Nesta tarde, escrever está sendo o sinônimo de viver, pois escrevendo sinto uma ínfima alegria por realmente conseguir dissipar uma parte do que sou, do que vive o meu coração. E eu sou essa inconstância entre as alegrias e medos. Eu tento organizar em mim os milhões de planos e expectativas, anseios e assombros que rondam minha mente. Eu planejo, eu rabisco, eu arquiteto. Eu monto meus momentos, eu dramatizo sozinha, eu escrevo um poema, eu falo da canção. Eu me perco aqui e agora. Eu me acho nas minhas palavras, nos meus papéis, nas minhas caixas, nos meus lápis. Eu me acho... Porque é uma hora da tarde, o céu está lindo lá fora e eu preciso seguir. Eu preciso viver.