segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Diário

Acordou mais tarde que o habitual e sentiu-se bem por isso. A noite se fora sem sonhos e isso era bom. Nada a pertubou. O dia havia começado bem. E ergueu os olhos aos céus, quis agradecer. Arrumou o quarto, pensou na vida. Foi trabalhar e o caminho lhe pareceu repleto de sonhos, de esperança, silenciosamente agradável. A tarde passou sorrindo, brincando, pensando, organizando, querendo... O melhor. Sempre o melhor. Apesar de tudo temos sonhos, isso nos faz mais humanos. Mais nós mesmos. Na volta pra casa nem o trânsito caótico abalou sua paz. Ela estava feliz somente por estar ali, no meio do caos, com uma amiga, ouvindo qualquer coisa no rádio e imaginando mil coisas sobre a vida que corria ao seu redor. Nisso ela é especialista: IMAGINAR... E veio, seguiu. A sua espera em casa havia alguém. Alguém que jamais a abandonava independetemente da situação. E ao chegar perto desse alguém ela sentiu uma paz tamanha. Ela estava em casa, com o anjo que ousa chamar de mãe. E sim, o mundo era bom, era encantador... Mas o melhor de tudo aquilo que o mundo oferece é ter para onde voltar. E ela estava em casa. Um riso por uma coisa qualquer, um banho gelado, um quarto arrumado, a banda favorita no último volume e ela está feliz. Sim, acreditem, ela É feliz. 

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